“Discordar não é fobia” afirma Desembargador Federal William Douglas em defersa contora Bruna Karla

A cantora tem sido atacada por defender visão da bíblia sobre a homossexualidade

Foto Divulgação

O desembargador federal William Douglas, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, defendeu a cantora Bruna Karla, alvo de intolerância religiosa em razão de um comentário feito por ela em dezembro do ano passado. Na ocasião, a artista relatou uma conversa que teve com um amigo homossexual na qual disse que não cantaria no casamento dele por conta de sua fé.

Para o magistrado, que é cristão, a campanha feita nas redes sociais contra a cantora é “um absurdo”. O desembargador destacou a importância do respeito à diversidade de opiniões e disse que “todos nós temos amigos com visões de mundo diferentes, as quais respeitamos, mas não aderimos”.

“Quando alguém não aceita um convite meu para ir à igreja dizendo que não apoia/concorda com como a igreja age, eu: 1, respeito a opinião da pessoa; 2, continuamos amigos; [e] 3, não saio dizendo que essa pessoa é cristofóbica”, disse ele em entrevista ao Pleno.News.

O desembargador completou dizendo que o fato de não concordar com determinado posicionamento é um direito previsto na Constituição Federal e que “há muito espaço para a coexistência na diversidade, desde que um respeite as limitações do outro”.

“Discordar não é fobia, mas um direito previsto na Constituição”, completou.

Em uma entrevista concedida por Bruna Karla ao podcast Positivamente, da apresentadora Karina Bacchi, em dezembro do ano passado, a cantora relatou uma conversa que teve com um amigo homossexual na qual ela disse que não poderia cantar no casamento dele em razão de sua fé.

Desde que o programa foi ao ar a cantora gospel tem recebido inúmeras críticas, mas também recebeu apoio de nomes como o pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC), e do deputado federal Pastor Marco Feliciano.

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