Felipe Heiderich faz revelações chocantes sobre separação com Bianca Toledo

Felipe Heiderich contou que escapou de ser estuprado na cadeia, milagrosamente

Plantão Gospel

O pastor Felipe Heiderich, ex-marido da pastora e cantora gospel Bianca Toledo, concedeu uma entrevista exclusiva para o programa “Fofocalizando” do SBT, onde falou abertamente sobre sua prisão, e acusou de ter sido sequestrado e levado a uma clínica psiquiátrica à força.

Felipe Heiderich foi absolvido pela justiça do Rio de Janeiro das acusações feitas por sua ex-mulher, Bianca Toledo, de ter abusado sexualmente do filho dela, na época com 5 anos de idade. Foi o próprio Ministério Público quem pediu a absolvição dele, e a justiça acatou.

Na entrevista, Felipe Heiderich contou como, de uma hora para outra, sua vida estava completamente de cabeça pra baixo.

“Dia 12 de junho de 2016], Dia dos Namorados – que é o aniversário dela também – nós estávamos felizes, na igreja que eu era pastor presidente, fazendo apresentação de crianças, com o meu enteado junto, no meu braço, como sempre. Fazendo a santa ceia no culto, normal. Isso num domingo. Na terça-feira ela chegou [e disse] ‘olha, estou saindo de casa, estou indo para um hotel, porque você é gay, você é um pedófilo, você é um adorador de satanás, um satanista’. E no dia seguinte eu já acordei num hospital, e do hospital eu fui levado para uma clínica psiquiátrica e mantido em cárcere privado, dopado, amarrado e torturado por oito dias”, disse ele.

Felipe Heiderich contou que sofreu bastante na clínica, e não entendia porque estava sendo tratado como louco.

“Fiquei amarrado com pessoas muito doidas, que urinavam nas paredes, jogavam fezes, gritavam a noite inteira, se batiam… e ali, a primeira coisa que eu imaginei, é que eu tinha sido sequestrado. Eu fui sequestrado. E quando vinha alguma pessoa pra tentar falar comigo, ou pra aplicar as drogas, a todo momento eu dizia ‘liga para minha família, eu dou o número’; ‘liga para o meu assessor, vocês vão ver que está acontecendo algum erro, eu não tenho que estar aqui’. E ninguém falava nada”, lembra.

Felipe Heiderich contou que chegou, inclusive, a receber uma visita de sua ex-mulher Bianca Toledo, acompanhada de um advogado e um pastor evangélico. Eles queriam, segundo Felipe, fazê-lo abrir mão de bens em troca da liberdade.

“[Eles estavam] tentando me obrigar a assinar uma anulação do casamento, dizendo que abria mão de todos os bens, que eu me declarava celibatário. Celibatários são os padres, que não têm nenhum apetite sexual, ou não fazem sexo pelo chamado. E abria mão de tudo, e pedia a anulação do casamento justamente por a gente nunca ter feito sexo”, denuncia ele.

Felipe conta, no entanto, que não aceitou a proposta.

“Sabe o que eu respondi naquele momento? ‘Cara, que loucura. Eu sou apaixonado por essa mulher. Isso é impossível. A gente quase todo mês ia fazer exames, porque a primeira gravidez dela foi tão problemática que a gente ficava com medo de ela engravidar de novo’. E eles falaram ‘não, ou você aceita isso, ou a gente vai te acusar de estupro de vulnerável’. Eu falei ‘não vai acontecer, porque não vou assinar, não vou abrir mão dessa mulher, não vou abrir mão dessa família, eu vou orar por isso. Eu não sabia que dali, eles iam para uma delegacia e dar parte contra mim”, lamenta.

Felipe Heiderich contou ainda que escapou de ser estuprado na cadeia, milagrosamente. E agora comemora a vitória na justiça e sua liberdade.

“Eu perdi 25 quilos. Eu perdi tudo. Um grupo de pastores fez um abaixo-assinado pedindo que eu nunca mais pisasse numa igreja. Eu passei a vida inteira ensinando a Bíblia, eu abri uma igreja. E de repente, um grupo de pastores, por causa dela, disseram […] ‘você é uma vergonha para o Evangelho’. […] Quando a chuva parar de cair aqui no Rio de Janeiro, eu quero andar na rua, sem disfarce, com a cabeça erguida. É a coisa que eu mais quero. Porque meu nome tá limpo”.

A pastora Bianca Toledo emitiu uma nota oficial em suas redes sociais, afirmando que a justiça só o absolveu porque não havia provas suficientes para condená-lo, tendo em vista a dificuldade das vítimas de abusos provarem integralmente as denúncias que alegam.

“A absolvição em primeira instância por insuficiência de provas e/ou dúvida, não prova a inocência de ninguém, muito menos descarta a não ocorrência do crime”, diz a nota.

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