Por uma semana, em novembro de 2020, o Superior Tribunal de Justiça foi alvo de um sofisticado ataque cibernético. Servidores e ministros ficaram impedidos de acessar seus arquivos e e-mails. O andamento de milhares de processos foi paralisado.
Uma equipe de 9 técnicos alertou o Tribunal Superior Eleitoral que algo semelhante poderá atingi-lo às vésperas das eleições de outubro, segundo o jornal O Estado de S. Paulo. E o tribunal começou a redobrar as medidas de segurança para se prevenir.
Os técnicos dizem que há riscos de vazamento em massa do cadastro eleitoral, de manipulação do sistema de óbitos e de direitos políticos para incluir candidatos inaptos, e de acesso a dados restritos para a venda ilegal no mercado paralelo.
“Ocorrências como essas”, escreveram os técnicos em um relatório, “colocariam em xeque todo o sistema eleitoral e até mesmo a estabilidade do regime democrático e de direito”.