Após deixar o segmento religioso de fora do plano de reabertura gradual das atividades apresentado no final de maio, a prefeita Cinthia Ribeiro, do PSDB de Dória, chamou os pastores para conversar.
A reunião aconteceu na manhã desta terça-feira, 09, em seu gabinete, dirigentes religiosos para discutir temas relacionados às políticas públicas de interesse comum, como àqueles relacionados à saúde, educação, regularização fundiária, habitação, Plano Plurianual e outros.
Somente alguns nomes participaram da reunião representando o segmento: Dom Pedro Brito Guimarães (Arcebispo de Palmas), pastor Amarildo Martins (Nação Madureira), pastor Gilberto Ferreira Santos (presidente do Presbitério do Tocantins), pastor Suimar Caetano (Assembleia de Deus Ministério Missão), Apóstolo Bené (Igreja de Cristo), padre Eduardo Zanom (Catedral de Palmas) e pastor Genival (Assembleia de Deus – CIADSETA – Campo Taquaralto).
Para eles, Cinthia disse que o “diálogo é o caminho mais acertado para a construção de um formato seguro para que os fiéis voltem a congregar em suas igrejas, mas sempre em consonância com o que estabelece as normas sanitárias”.
Dias atrás ela falou em “pegar ranço” após críticas por causa do tratamento dado às igrejas, que simplesmente queriam retornar aos cultos com toda a segurança.
Após essa tratamento frio com o segmento, líderes evangélicos foram às redes sociais criticar a gestão e cobrar uma postura mais respeitosa com o segmento que ela se diz fazer parte. O deputado Eli Borges até falou esta semana em acionar a Justiça contra a prefeita.
Na reunião de ontem ficou definida a criação do Comitê Municipal das Igrejas Cristãs, uma instância consultiva que auxiliará a prefeita nas discussões de temas relacionados às políticas sociais sob responsabilidade do Município.
Outro tema discutido durante a reunião foi a edição de um decreto municipal que regulamenta a realização de cultos e missas presenciais, um pedido constante das igrejas diante do estado emocional de seus fiéis, provocado pelas condições de isolamento social impostas pela pandemia do coronavírus.